Author: jessicaribeiro

19 jul Ferramentas para organizar catálogo de acervos de vídeos de direitos humanos

Escrito por Ines Aisengart Menezes e Yvonne Ng Na WITNESS, uma pergunta comum que ouvimos de ativistas e lideranças comunitárias que apoiamos na preservação audiovisual é “Que ferramenta de banco de dados devo usar para gerenciar meus vídeos?”. É uma pergunta complicada, porque não existe uma única resposta correta. Normalmente, nossa resposta é: “depende!” Muitos fatores podem influenciar sua escolha de ferramenta de catalogação ou banco de dados – custo, requisitos técnicos, envolvimento da comunidade, recursos de colaboração, usabilidade, acessibilidade, suporte, treinamento, sustentabilidade, segurança e privacidade para dados confidenciais. Abaixo, iremos comparar quatro ferramentas de catalogação que usamos anteriormente em nossos projetos, de acordo com vários fatores-chave. Esses exemplos estão longe de todas as opções disponíveis e podem não ser os mais adequados para você, por isso encorajamos que você também examine outras ferramentas. Lembre-se, não importa qual ferramenta você escolha, a chave para construir um catálogo eficaz é ter um bom modelo de dados – ou seja, a maneira como você estrutura seu banco de dados, os elementos/campos que você usa e como eles se relacionam entre si. Isso se aplica, quer você esteja usando um programa de banco de dados complicado ou uma planilha simples. Também é importante documentar seu modelo de dados em um dicionário de dados para garantir que a catalogação seja realizada de forma consistente e correta e para ter uma estratégia para incorporar a catalogação em seu fluxo de trabalho. Para obter mais dicas sobre como estruturar dados, confira nosso Guia de Ativistas para Arquivamento de Vídeos . Uwazi  Uwazi é um programa baseado

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06 jun Witness realiza oficina sobre organização de acervos audiovisuais

Com o objetivo de compartilhar noções teóricas básicas sobre gestão de informações, catalogação e metadados para a organização de acervos audiovisuais na plataforma Tainacan, a Witness oferecerá uma oficina online e gratuita durante os dias 27 de junho, 3 e 10 de julho, das 19h às 21h. Nos encontros, também serão feitos exercícios práticos para que as pessoas que participarem possam instalar e criar uma coleção no Tainacan com configuração básica de metadados, filtros e formulário para submissão externa. As inscrições para participar podem ser feitas por aqui. A oficina é voltada para ativistas, coletivos e movimentos sociais que possuem acervos ou pretendem estruturar um. O Tainacan é uma plataforma de software livre para a criação de repositórios de acervos digitais em WordPress, desenvolvida pelo Laboratório de Inteligência de Redes da UNB (Universidade de Brasília), com o apoio da UFG (Universidade Federal de Goiás), do  IBICT (Instituto Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia) e Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). A oficina será ministrada por Ines Aisengart Menezes, preservacionista audiovisual, coordenadora do programa de Arquivos da WITNESS  e Diretora-Técnica da ABPA (Associação Brasileira de Preservação Audiovisual) no biênio 2022-2024. Ines trabalhou na Cinemateca Brasileira de 2016 a 2020, atuou como especialista em acesso digital no Eye Filmmuseum (2014-2016) e desde 2019 leciona sobre cinema e preservação audiovisual.   Oficina de Tainacan – gratuita e online, pela plataforma zoom Data: 27/06, 03/07 e 10/07 – das 19h às 21h Inscreva-se!

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24 maio Pesquisa da Witness aponta desafios e oportunidades para a preservação audiovisual

  Texto original escrito por Yvone Ng e Ines Aisengart Menezes, tradução e adaptação de Jéssica Ribeiro Uma parte fundamental do trabalho da WITNESS é ajudar ativistas a arquivar e a preservar seus vídeos para que possam ser usados ​​para promover ações em defesa dos direitos humanos. Ao longo dos anos, temos ouvido consistentemente de parceiros e colegas sobre o desafio de incluir a preservação audiovisual entre as suas atividades, e que nossas orientações, como o Guia de Ativistas para Arquivamento de Vídeos, têm sido recursos importantes. Por conta disso, lançamos uma pesquisa global para perguntar a ativistas, movimentos sociais, organizações, coletivos e pessoas defensoras de direitos humanos sobre suas necessidades e práticas de preservação audiovisual. O objetivo é compreender os desafios atuais e ter informações para oferecer orientações mais adequadas.  Com o apoio da nossa equipe de comunicação regional, estamos entendendo melhor as especificidades e desafios de diferentes localidades. A pesquisa segue aberta (clique aqui para participar), e já teve a contribuição de 28 pessoas que destacaram seus aprendizados e desafios para a preservação audiovisual.  Abaixo, está um resumo das informações que recebemos até o momento:  Quem participou da pesquisa e o que essa pessoa está criando ou coletando? Todas as pessoas que participaram coletam materiais audiovisuais em uma ampla variedade de formatos e tipos, como vídeo, áudio, fotografias, mídias sociais, entrevistas, transmissões ao vivo e mensagens instantâneas. Alguns participantes também criam seus próprios materiais audiovisuais. Uma gama muito diversificada de questões de direitos humanos está representada nos materiais coletados, incluindo meios de comunicação sobre a defesa da água

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16 maio Arquivo e memória: preservação de vídeos para a autonomia comunitária

Texto original escrito por Meghana Bahar, tradução de Jéssica Ribeiro Esta publicação marca o lançamento oficial da campanha global da WITNESS  “#MemóriaAudiovisual: preservação de vídeos para a garantia da memória coletiva” A WITNESS lançou seu premiado Guia de Ativistas para Arquivamento de Vídeos em julho de 2013, há quase 11 anos. Desde então, temos apoiado e aprendido com organizações e coletivos de diferentes países em projetos de arquivamento de vídeo. Isso inclui o Banco de Dados Popular para Responsabilização Policial com a Berkeley Copwatch, Policiamento da Polícia, junto com o El Grito, o Arquivo Sírio com o Mnemonic e o Arquivo do Genocídio Rohingya, lançado em 2022, com a Rohingya Vision. Arquivo comunitário como projeto político O aprendizado da WITNESS ao longo dos anos nos mostra que em muitos contextos onde a violência e a opressão são extremas, a preservação de vídeos comunitários pode ser um ato poderoso, subversivo e influente. Ativistas e pessoas que defendem suas comunidades são testemunhas de um volume sem precedentes de violações de direitos que bloqueiam o acesso à infraestrutura e às condições para manter acervos audiovisuais. Por isso, lutamos para diminuir as enormes disparidades nas oportunidades educacionais, polaridades extremas nas economias e a competitividade na criação e custódia de conhecimentos. Portanto, como podemos captar o que é essencial para os nossos movimentos de direitos humanos de forma a fortalecer as nossas experiências interseccionais? Quando é que as nossas histórias deixam de ser cooptadas ou rejeitadas por forças opressivas? Como protegemos a veracidade das nossas memórias sócio-políticas e históricas do apagamento? A abordagem da WITNESS

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