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10 mar [Santa Catarina] Vídeo de violência policial contra a mulher viraliza na internet

Mais uma vez o direito de filmar a violência da polícia foi violado diante da câmera de um celular. Dessa vez, policiais agrediram gravemente uma mulher e impediram que uma outra continuasse filmando uma abordagem violenta no município de Mafra, zona rural de Santa Catarina. No vídeo, policiais são vistos em um terreno privado discutindo com um grupo de mulheres, entre eles, uma senhora de 70 anos. Visivelmente alterados, um dos policiais alegando ter sido destacado, efetua uma detenção, e mesmo sem qualquer resistência, uma mulher é derrubada no chão com uma rasteira. Ela teve ferimentos no rosto e uma fratura na perna. Mais uma vez o direito de filmar foi violado diante da câmera de um celular. Dessa vez, policiais agrediram uma mulher e impediram que uma outra continuasse filmando uma abordagem violenta no município de Mafra, zona rural de Santa Catarina.https://t.co/CIUnhm3Dok — Witness Brasil (@WitnessBrasil) March 10, 2020   O caso aconteceu em 19 de fevereiro de 2020 e viralizou hoje nas redes sociais, dois dias depois do dia internacional da mulher em que milhares foram às ruas contra a violência e o patriarcado nos deparamos, mais uma vez com imagens que registram tamanha violência contra uma cidadã. “Não é surpresa que a Polícia fique nervosa quando vê alguém filmando. Eles entendem o poder dessas imagens e não querem que você, nem ninguém, as veja.”  disse Priscila Neri, diretora da witness Ao final do vídeo, podemos ver que quando o policial percebe a gravidade dos fatos que foram registrados, atenta contra a mulher que filmava com seu celular.

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13 maio #R2R – coletivos de todas as regiões do Brasil se reúnem em Niterói – RJ pelo #direitodefilmar

Cerca de 35 integrantes de grupos de comunicação e direitos humanos de todas as regiões do país, se reuniram para discutir estratégias de uso do vídeo para defesa de direitos O encontro #R2R – Pelo Direito de Filmar – contou com representantes de Belém, Santarém, Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasilía e Porto Alegre. Todos comunicadores e defensores de direitos em suas regiões. Ao longo de 4 dias de atividades os participantes puderam compartilhar experiências locais de uso do vídeo como ferramenta de luta social, e participar de atividades de formação da WITNESS, para qualificar suas capacidades. No primeiro dia grupos do Rio de Janeiro e São Paulo, que usam o vídeo para documentar a violência policial no contexto da “guerra às drogas” nas favelas e periferias, compartilharam suas práticas e experiências. Grupos como Coletivo Papo Reto, Defezap, Redes da Maré, Data Labe, Craco Resiste e Tulipa Negra, mostraram seus vídeos e ações locais, e foram acompanhandos pelo NUDEDH (Núcleo de Defesa de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio de Janeiro), que comentou também sobre o crescente risco ao direito de filmar. No segundo, foi a vez da região Norte mostrar como os grupos estão usando a mídia e o audiovisual para apoiar as lutas das comunidades na Amazônia, com apresentações da Agência de Notícias Jovens Comunicadores da Amazônia, Coletivo Jovem Tapajônico, CIMI e Greenpeace. E também a região Nordeste, que  esteve representada pela Rede Rocheda, que em Fortaleza usa o vídeo para documentar e fomentar as expressões culturais periféricas e elevar a auto estima de suas

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