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19 jul Ferramentas para organizar catálogo de acervos de vídeos de direitos humanos

Escrito por Ines Aisengart Menezes e Yvonne Ng Na WITNESS, uma pergunta comum que ouvimos de ativistas e lideranças comunitárias que apoiamos na preservação audiovisual é “Que ferramenta de banco de dados devo usar para gerenciar meus vídeos?”. É uma pergunta complicada, porque não existe uma única resposta correta. Normalmente, nossa resposta é: “depende!” Muitos fatores podem influenciar sua escolha de ferramenta de catalogação ou banco de dados – custo, requisitos técnicos, envolvimento da comunidade, recursos de colaboração, usabilidade, acessibilidade, suporte, treinamento, sustentabilidade, segurança e privacidade para dados confidenciais. Abaixo, iremos comparar quatro ferramentas de catalogação que usamos anteriormente em nossos projetos, de acordo com vários fatores-chave. Esses exemplos estão longe de todas as opções disponíveis e podem não ser os mais adequados para você, por isso encorajamos que você também examine outras ferramentas. Lembre-se, não importa qual ferramenta você escolha, a chave para construir um catálogo eficaz é ter um bom modelo de dados – ou seja, a maneira como você estrutura seu banco de dados, os elementos/campos que você usa e como eles se relacionam entre si. Isso se aplica, quer você esteja usando um programa de banco de dados complicado ou uma planilha simples. Também é importante documentar seu modelo de dados em um dicionário de dados para garantir que a catalogação seja realizada de forma consistente e correta e para ter uma estratégia para incorporar a catalogação em seu fluxo de trabalho. Para obter mais dicas sobre como estruturar dados, confira nosso Guia de Ativistas para Arquivamento de Vídeos . Uwazi  Uwazi é um programa baseado

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16 maio Arquivo e memória: preservação de vídeos para a autonomia comunitária

Texto original escrito por Meghana Bahar, tradução de Jéssica Ribeiro Esta publicação marca o lançamento oficial da campanha global da WITNESS  “#MemóriaAudiovisual: preservação de vídeos para a garantia da memória coletiva” A WITNESS lançou seu premiado Guia de Ativistas para Arquivamento de Vídeos em julho de 2013, há quase 11 anos. Desde então, temos apoiado e aprendido com organizações e coletivos de diferentes países em projetos de arquivamento de vídeo. Isso inclui o Banco de Dados Popular para Responsabilização Policial com a Berkeley Copwatch, Policiamento da Polícia, junto com o El Grito, o Arquivo Sírio com o Mnemonic e o Arquivo do Genocídio Rohingya, lançado em 2022, com a Rohingya Vision. Arquivo comunitário como projeto político O aprendizado da WITNESS ao longo dos anos nos mostra que em muitos contextos onde a violência e a opressão são extremas, a preservação de vídeos comunitários pode ser um ato poderoso, subversivo e influente. Ativistas e pessoas que defendem suas comunidades são testemunhas de um volume sem precedentes de violações de direitos que bloqueiam o acesso à infraestrutura e às condições para manter acervos audiovisuais. Por isso, lutamos para diminuir as enormes disparidades nas oportunidades educacionais, polaridades extremas nas economias e a competitividade na criação e custódia de conhecimentos. Portanto, como podemos captar o que é essencial para os nossos movimentos de direitos humanos de forma a fortalecer as nossas experiências interseccionais? Quando é que as nossas histórias deixam de ser cooptadas ou rejeitadas por forças opressivas? Como protegemos a veracidade das nossas memórias sócio-políticas e históricas do apagamento? A abordagem da WITNESS

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01 nov Witness Brasil lança o Guia de Arquivamento de Vídeos Para Ativistas no Rio de Janeiro

Versão em português do Guia de Arquivamento de Vídeos foi lançada no Rio de Janeiro, em evento no Arquivo Nacional que celebra o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual da UNESCO No dia em que diversas organizações de arquivamento e acervo audiovisual celebram o Dia Mundial do Patrimônio Audiovisual, a WITNESS, Arquivo Nacional, Via 78 e Associação Brasileira de Preservação Audiovisual, lançaram a versão em português e impressa do material que tem por objetivo facilitar o acesso às práticas de preservação e arquivamento video em longo prazo. Para um uso ativista e pela luta por justiça social. Este guia dá informações completas e de maneira simplificada, sobre como gerir volumes de arquivos digitais, organizar e acessar, considerando a profusão de imagens que surgem todos os dias, derivadas de filmagens amadoras, geralmente com celulares, que denunciam a violência do estado contra os povos nas favelas, no campo, nas aldeias e comunidades originárias. Cada vez mais o celular se torna uma ferramenta essencial para denunciar ataques do estado e da polícia contra o povo, e por sua onipresença no bolso das pessoas, é capaz de gerar um sem número de arquivos, que necessitam de qualificação, verificação e arquivamento, quando seu uso almeja a justiça e reparação às vítimas. Vídeos de violações de direitos, quando cumprem cuidados de verificação, manutenção e arquivamento, podem ser usados em tribunais como provas, por organizações e advogados de direitos humanos. Em muitos casos, são os metadados (informações agregadas aos arquivos digitais pelo próprio dispositivo) que asseguram e verificação a autenticidade de um video em um julgamento. Em outros

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