Witness Brasil

30 jul WITNESS Brasil no encontro de dados em Chicago

Participamos dos 2 dias de atividade no encontro Data&Policy Convening, organizado em Chicago, e que juntou diversas organizações dos Estados Unidos que estão coletando e organizando dados para denunciar a violência institucional. Compartilhamos experiências acumuladas no Rio de Janeiro e São Paulo, e aprendemos muitas coisas novas para compartilhar com nossos parceiros locais. Em breve mais informações, materiais e exemplos de projetos e plataformas de uso de dados para direitos humanos. #DadosEDireitosHumanos #VideoELuta #Right2Record

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19 jul SP: Cracolândia: A ordem é “limpar” geral

Movimentos locais denunciam a ação da GCM e polícia militar de incitar usuários e moradores da região para justificar a entrada da ação policial. Organizações de direitos humanos que trabalham pela redução de danos na Cracolândia relataram que foram informados que a ação de hoje será pior que a ação de 2017. Quando houve muita repressão, detenções e violações de direitos. Veja mais aqui. Profissionais de saúde tentaram chegar próximo ao fluxo (região onde ficam os usuários), mas informaram que a polícia está bloqueando os acessos à região. E temem por violências que estejam acontecendo sem o monitoramento de organizações de defesas de direitos. Há relatos de que um homem levou choques no rosto, além de diversas agressões e ataques de armamento não letal contra as pessoas. Um homem teria filmado a violência da GCMno e teve o celular apreendido e arquivos deletados. Raphael Escobar ativista da região declarou em matéria do UOL “A prefeitura limpa a praça. Quando eles [os usuários] voltam, tem um cordão na polícia revistando o pessoal. É nessa hora que colchão, lona, barraca, caixa de frutas, isopor são retirados. Muitas vezes começa o conflito daí”.  

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13 jul [SP] Cracolândia: um problema de saúde pública que o estado insiste em tratar com violência

A Cracolândia no bairro da Luz, região central de São Paulo, é um triste retrato do racismo e da desigualdade social na maior metrópole do país Por: Vito Ribeiro É nesta região que se concentram mais de 700 usuários de crack e que conforma uma verdadeira sociedade paralela dentro da cidade. A despeito da “guerra às drogas” ou “epidemia de crack”, expressões usadas amplamente pelas políticas de repressão institucional contra os pobres, o que se percebe em São Paulo, ao caminhar pelas ruas do centro da cidade, é que a população em situação de rua aumentou visivelmente. As barracas em praças e debaixo de viadutos, famílias inteiras cozinhando na rua, pessoas socializando nos espaços públicos, são um reflexo evidente da falta de moradia e emprego.  Para onde se olha no centro de São Paulo, na noite de inverno, se vê alguém abrigado sob um cobertor cinza. Cerca de 19 mil pessoas, segundo números estimados pelo estado, que são na verdade refugiados urbanos. Vindos das mais variadas cidades de São Paulo, do país e estrangeiros também. Disputando cada chance de sobreviver a dureza do dia-a-dia e o frio cortante da noite, indesejados, humilhados e entregues à própria sorte no centro da metrópole. O neurocientista Carl Hart quando esteve em São Paulo em 2017 declarou: “O problema não é o crack…ninguém vicia na primeira dose…o problema é o racismo e a desigualdade social…O Brasil vive apartheid e culpam as drogas”. Se engana quem acha que a Cracolândia é um local desordenado. As coisas funcionam com regras bem claras de convívio e segurança.

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06 jun Oficina #Mojo: O que fazer quando o celular é o único equipamento disponível?

Já pensou em aprender diversas técnicas de jornalismo com celular que possam fortalecer a ação de comunicação por direitos humanos na sua quebrada? Quem pode participar? Comunicadores de favelas Defensores de direitos humanos Conteúdos: Noções básicas de storytelling (contação de estórias) Fundamentos do vídeo curto (enquadramento, narrativa e composição) Engajando a audiência nas redes sociais (melhorando o alcance dos conteúdos) Documentando violações de direitos (segurança e vídeo como prova) Filmando e editando com o celular (melhores apps gratuitos) Melhorando suas transmissões ao vivo (envolvendo sua audiência para participação ativa) Se inscreva no formulário abaixo:  

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09 maio [DF] Organizações denunciam em Brasília a violência contra comunicadores

No dia 08 de maio foi realizada uma audiência pública no Conselho Nacional dos Direitos Humanos em Brasília, para denunciar riscos e vulnerabilidades a que comunicadores estão expostos quando noticiam os crimes do estado A audiência pública “Estratégias de enfrentamento à violência contra comunicadores/as no Brasil” foi idealizada pela Comissão Permanente de Direito à Comunicação e à Liberdade de Expressão em alusão ao Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, celebrado mundialmente em 3 de maio. A audiência foi aberta ao público e contou com a participação de comunicadores, organizações da sociedade civil e entidades de proteção a jornalistas. A proposta da audiência foi de fortalecer ações de proteção a jornalistas e comunicadores e de elaboração de medidas de prevenção às diversas formas de violência. O tema foi extensivamente trabalhado pelo Grupo de Trabalho “Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação no Brasil”, criado em outubro de 2012 pelo então Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) e integrado por representantes de diversos órgãos do Estado e por organizações da sociedade civil. Os trabalhos do GT resultaram em relatório com recomendações ao poder público. Segundo avalia a comissão, de 2014 pra cá, data da edição do documento, poucas coisas se encaminharam, o que resultou num cenário de pouco avanço nas medidas de prevenção e ainda morosidade nas investigações dos crimes contra este grupo. Solicitação de informações sobre assassinatos de jornalistas No dia 22 de fevereiro, o CNDH encaminhou ofícios a diversas instituições públicas solicitando informações sobre as ações adotadas quanto à morte dos jornalistas Ueliton Bayer Brizon (Rondônia) e Jefferson

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28 abr MPRJ ajuíza ação contra o Estado por invasão e ocupação ilegal de casas de moradores do Complexo do Alemão

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ), ajuizou ação civil pública contra o Estado do Rio de Janeiro por violar o direito individual e coletivo de moradores do Complexo do Alemão que tiveram as casas invadidas e ocupadas ilegalmente por policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília, ao longo de 2017. Depoimentos prestados por moradores da comunidade à 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar, ao Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública e à Corregedoria da Polícia Militar, relataram a ação ilegal de policiais da UPP. Uma moradora da região do Largo do Samba, no Complexo do Alemão, descreveu que policiais invadiram sua residência, arrombando o portão, e fizeram seu terraço de base militar. De lá, diariamente participavam de confrontos armados com criminosos. A moradora ainda tentou pedir aos homens que desocupassem a casa, mas eles se recusaram. Sua única alternativa, então, foi abandonar o imóvel, levando consigo os pais e a filha que também residiam no local. A irmã da moradora contou em depoimento ter constatado que os PMs deixavam o terraço imundo, repleto de sacolas com resto de comida e garrafas com urina. Segundo ela, toda a residência foi alvejada por tiros e até a geladeira da casa foi tomada pelos policiais e colocada sobre o muro para servir de barricada. Ainda segundo o relato, a cadeira de rodas do pai da moradora, que estava na laje, desapareceu e os lençóis e outras roupas de cama que estavam no

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26 jan Mobil-Eyes Us, táticas e práticas para um vídeo convocatório engajador

Análise de técnicas, narrativas e estratégias usadas por ativistas da linha de frente de favelas do Rio de Janeiro para comunicar, engajar e mobilizar redes de apoio existentes através de transmissões ao vivo na categoria convocatória feita a partir de uma pesquisa durante o ano de 2017 monitorando mais de 18 ativistas e coletivos de favelas cariocas que criaram impacto em suas comunidades.

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26 jan Mobil-Eyes Us, uma introdução

O Mobil-Eyes Us é um projeto de WITNESS e do WITNESS Media Lab para explorar o potencial de novas abordagens para narrativas ao vivo para ação. Examinamos tecnologias, táticas e narrativas para usar vídeos ao vivo para conectar os espectadores às experiências da linha de frente de questões de direitos humanos que lhes interessam e transformá-los em “testemunhas distantes” que tomarão ações significativas para apoiar os ativistas da linha de frente. Entre outros elementos, desenvolvemos uma série de experiências de narrativas, em colaboração com ativistas de direitos humanos com base em favelas no Rio de Janeiro, bem como um aplicativo. O aplicativo Mobil-Eyes Us (em teste alfa) permite que um grupo de ativistas crie uma série de transmissões ao vivo do Facebook – de uma testemunha ocular, uma ativista e/ou qualquer outra pessoa – e encaminhe estas para as pessoas certas em sua rede para assistir, tomar ações individuais ou em grupo, por exemplo, compartilhamento rápido, representação no local, ou ajudar a traduzir, fornecer orientação ou contextualizar. Aqui a nossa Líder de Projeto no Rio, Clara Medeiros, explica o que nós iremos cobrir nessa série de blogs de aprendizado. Durante essa série de publicações iremos compartilhar as lições aprendidas a partir dos vídeos ao vivo de 18 ativistas e coletivos de favelas do Rio de Janeiro que durante 2017 criaram impacto em suas comunidades, tanto a partir de denúncias de violações de direitos humanos como a partir da divulgação e apoio de iniciativas da e para a favela. A partir da análise de coberturas de marchas solidárias, convocatórias, transmissões de

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24 jan “Mobil-Eyes Us” no Brasil

  O Mobil-Eyes Us é um projeto de WITNESS e do WITNESS Media Lab para explorar o potencial de novas abordagens para narrativas ao vivo para ação. Examinamos tecnologias, táticas e narrativas para usar vídeos ao vivo para conectar os espectadores às experiências da linha de frente de questões de direitos humanos que lhes interessam e transformá-los em “testemunhas distantes” que tomarão ações significativas para apoiar os ativistas da linha de frente. Entre outros elementos, desenvolvemos uma série de experiências de narrativas, em colaboração com ativistas de direitos humanos com base em favelas no Rio de Janeiro, bem como um aplicativo. O aplicativo Mobil-Eyes Us (em teste alfa) permite que um grupo de ativistas crie uma série de transmissões ao vivo do Facebook – de uma testemunha ocular, uma ativista e/ou qualquer outra pessoa – e encaminhe estas para as pessoas certas em sua rede para assistir, tomar ações individuais ou em grupo, por exemplo, compartilhamento rápido, representação no local, ou ajudar a traduzir, fornecer orientação ou contextualizar. 26 JAN ::: MOBILIZA AO VIVO ::: evento no Face –  Como Usar o VIDEO AO VIVO para defesa de DIREITOS HUMANOS? Participe de uma rodada de conversas e apresentações com STREAMERS que usam o LIVE para denunciar violência policial nas favelas, desenvolvedores de aplicativos que estão pensando soluções para envolver a audiência em ações práticas e colaborações. Além do lançamento da versão beta da plataforma Mobil Eyes Us – MEU, para apoiar o uso do vídeo ao vivo na defesa de direitos. – “Ao vivo como resistência na favela” – troca de experiências e estratégias

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15 jan Vídeos e fotos de celulares de moradores mostram a barbarie no Jacarezinho

Operação da Polícia Civil no Jacarezinho deixou telhados e automóveis perfurados de balas, depois do ataque do helicóptero blindado neste final de semana. Moradores registraram em vídeos e fotos os momentos em que o helicóptero efetuava vôos rasantes pela favela e disparava aleatoriamente. Deixando um verdadeiro cenário de guerra. Uma Clínica Médica teve diversas perfurações de balas, algumas no piso do imóvel, o que evidencia os disparos vindo do alto da aeronave. Outros disparos atingiram teclados e lojas. Diversos relatos de moradores e comerciantes da região chegaram em grupos de mensagens denunciando e pedindo a divulgação das imagens. Outro vídeo gravado por moradores que repercutiu na imprensa, foi a detenção em massa de mais de 40 pessoas, que foram conduzidas para a Cidade da Polícia e liberadas posteriormente. Todas essas operações constam de uma resposta policial à morte do ex-delegado da Polícia Civil, encontrado morte no bairro de Benfica, próximo à favela do Jacarezinho. Movimentos de moradores, profissionais de saúde e organizações locais denunciam as ilegalidades da polícia nas abordagens e invasões de propriedade privada por parte dos agentes do estado. E principalmente a ameaça para a vida dos moradores com incursões letais com o helicóptero blindado.

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